segunda-feira, 27 de abril de 2015

Passa de 4 mil o número de mortos após terremoto no Nepal

O pior terremoto a atingir o Nepal em mais de 80 anos já custou, até agora, mais de 4 milvidas, segundo estimativa de autoridades do país divulgadas nesta segunda-feira (27). O esforço desesperado para salvar vidas foi intensificado nesta segunda enquanto voos de ajuda humanitária chegaram trazendo equipas médicas de emergência, equipamentos de busca e salvamento e lonas para abrigo. Lila Mani Poudyal, secretário-chefe do governo e coordenador de resgate, disse que o Nepal precisava de mais ajuda. Ele afirma que o salvamento também estava demorando porque muitos trabalhadores - motoristas, funcionários da empresa de energia elétrica e trabalhadores que tentam remover os escombros - "estão com suas famílias e se recusam a trabalhar." Unicef: Quase 1 milhão de crianças precisam de ajuda humanitária no Nepal "Estamos apelando para tendas, cobertores, colchões e 80 medicamentos diferentes que o departamento de saúde tem buscado porque precisamos desesperadamente", pontuou Poudyal aos repórteres. "Nós não temos os helicópteros que precisamos ou perícia para resgatar as vítimas presas nos escombros." Houve cerca de 7.180 feridos após o terremoto, disse a polícia. Poudyal estima que dezenas de milhares de pessoas estão desabrigadas. O terremoto, de magnitude 7,8 na escala Richter teve o epicentro a cerca de 80 quilômetros da capital Katmandu. O abalo foi sentido em outros países, como a Índia, Bangladesh e China, e provocou avalanches na Cordilheira do Himalaia. Fortes réplicas foram sentidas no domingo (26). Ciência: Previsto por cientistas há um mês, terremoto no Nepal 'seguiu padrão histórico' Montanhistas que estavam retidos há dois dias em zonas de alta altitude no monte Everest, nos Himalaias, começaram a ser resgatados e transportados nesta segunda para o acampamento-base. As avalanches provocadas pelo forte sismo mataram 18 pessoas na região. As equipes de resgate, apoiadas por três helicópteros, estão percorrendo os campos 1 e 2 do Everest, a montanha mais alta do mundo. Cerca de 150 montanhistas, a princípio sem ferimentos graves, estavam retidos por causa das placas de gelo e da neve que obstruíram os acessos terrestres da montanha. “Deslocamos três helicópteros para transportar os montanhistas dos campos 1 e 2 para o acampamento-base”, disse o chefe do Departamento do Turismo, Tulsi Gautam. “Eles estão seguros, mas precisamos trazê-los para baixo porque parte da rota está danificada”, acrescentou. (Autoria: IG E Dulce Leite)

Nenhum comentário:

Postar um comentário